Episódio da série de 8 programas com a vida e a obra de pintores que representam o Impressionismo -- movimento artístico que revolucionou a arte de pintar na França do século IX.
Vincent Willem van Gogh (Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos. .
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901.
Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
Vincent Willem van Gogh (Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos. .
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901.
Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
Fragmentos das Cartas a Teo
" Escrevo-lhe um pouco ao acaso o que me vem à pena,
ficaria muito contente se de alguma maneira você pudesse
ver em mim mais que um vagabundo
-
Se continuarmos a amar sinceramente o que na verdade
é digno de amor,e não desperdiçarmos nosso amor em coisas
insignificantes,nulas e insípidas,obteremos pouco a pouco mais
luz e nos tornaremos mais fortes,mais humanos,mais felizes.
O que é que sou aos olhos da maioria - uma nulidade ou um
homem excêntrico ou desagradável - alguém que não tem
uma situação na sociedade ou que não terá;enfim,pouco
menos que nada...então eu gostaria de mostrar por minha
obra o que existe no coração de tal excêntrico,de tal nulidade...
Ainda que frequentemente eu esteja na miséria,há contudo
em mim harmonia e uma música calma e pura.
O sentimento e o amor pela Natureza encontram cedo
ou tarde um eco naqueles que se interessam pela arte.
Eu sinto que há coisas de cor que surgem em mim enquanto
pinto,coisas que eu não possuia antes,coisas importantes e
intensas.
Sinto em mim a força de produzir,tenho consciência de que
chegará um tempo em que poderei,por assim dizer,cotidianamente
fazer uma ou outra coisa boa,e isto,regularmente.
-
Estou possuido pelos novos prazeres que sinto nas coisas
que vejo, uma nova esperança de fazer algo que tenha alma.
-
Tudo aqui é belo,aonde quer que eu vá
Tudo aqui é perfeitamente belo,como eu gosto.
Quero dizer que aqui é a paz.
Não é fácil encontrar no verão um efeito de sol que seja
rico,tão simples e tão agradável de ver quanto os efeitos
característicos das outras estações.
- Na Primavera hà o trigo novo verde tênue
e as macieiras rosas em flor.
- No Outono há o contraste das folhas amarelas
com os tons violetas.
- No inverno há a neve e os pequenos personagens negros.
Estou num furor de trabalho,já que as árvores estão em flor
e eu gostaria de fazer um pomar da Provence de uma alegria
monstruosa.
Estou de novo em pleno trabalho,sempre,
como pomares em flor
Me falta uma noite estrelada com ciprestes ou talvez
sobre um campo o trigo maduro.
O pessegueiro rosa é o que me dá mais trabalho.
são milhares de florzinhas a brotar das minhas mãos...
Quero agora absolutamente pintar um céu estrelado.
Frequentemente me parece que a noite é ainda mais
ricamente colorida que o dia,colorida de violetas,
de azuis e os mais intensos verdes.
Quero evocar o brilho misterioso de uma pálida estrela no infinito,
os laranjas fulgurantes como o ferro abrasado,daí os tons
de ouro velho luminoso em meio às trevas.
A grande revolução: a arte aos artistas,meu Deus,
talvez seja uma utopia e então tanto pior. Sei que não devemos
desanimar só porque a utopia não se realiza.
Acho que a vida é tão curta e passa tão rápido;
ora,sendo pintor é preciso portanto pintar.
Fazer estudos,no meu entender,é semear
e fazer quadros, é colher.
Não devemos nos poupar. Se durante algum tempo
estamos esgotados, depois nos restabelecemos,e ganhamos
com o faro de os estudos estarem armazenados,exatamente
como o trigo ou o feno do camponês.Quanto a mim,
não penso provisoriamente em descansar.
A loucura é salutar por isto,porque nos tornamos
talvez menos exclusivos...
O trabalho me distrai infinitamente mais que qualquer
outra coisa e se por uma vez eu pudesse nele me lançar
com toda minha energia, este seria possivelmente
o melhor remédio.
Não esqueçamos que as pequenas emoções
são os grandes timoreiros de nossas vidas,
e que as obedecemos sem saber.
Em todo caso procurar permanecer verdadeiro
talvez seja um remédio
para combater a doença que continua
fomentando em nossa mente.
Quando você prestar atenção,verá que certas estrelas
são cor de limão,outras têm brilho cor-de-rosa,verdes,
azuis miosotes
Sou este ser sem sorriso,mas de cujo olhar partem
vibrações coloridas que me envolvem,criando um mundo
onde elas - cores,vibrações - substituem a luz e a matéria.
O que é o mundo?
O que é o mundo?
- Cores,cores lindas que vibram.
E eu,quem sou?
- O autor desse mundo!
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