domingo, 23 de setembro de 2012

Leonardo Da Vinci - Um homem a frente de seu tempo - 6:34 -YouTube


Enviado por em 20/05/2011

 

Cultura

Relação entre arte e religião nem sempre é pacífica

Acusações de blasfêmia percorrem toda a história da arte. Não somente entre muçulmanos, mas também entre cristãos, a arte pode ferir sentimentos e provocar revoltas, protestos violentos e mortes. 

Um sapo verde venenoso pendurado na cruz com uma caneca de cerveja na mão – essa escultura do artista alemão Martin Kippenberger foi exposta em 2008 em Bolzano, no norte da Itália, pouco antes de uma visita do Papa.
"Fora com esse lixo", bradavam as centenas de cristãos enfurecidos. Vigílias foram realizadas diante do museu. Até mesmo um político iniciou uma greve de fome. O Papa também não ficou entusiasmado com o sapo.

Um alvoroço tomou conta da comunidade cristã quando, em 1976, o filme do grupo Monthy Python A vida de Brian chegou aos cinemas. Nos EUA e na Inglaterra, grupos cristãos ficaram em pé de guerra e falaram de "um violento ataque ao cristianismo". Na Noruega, a apresentação do filme foi inicialmente proibida.

Mulheres rezando diante do cinema


Protesto diante de museu em Bolzano
Protesto diante de museu em Bolzano

Em 1988, o filme do diretor Martin Scorcese A última tentação de Cristo mostra o filho de Deus como um homem dividido, que não somente se coloca constantemente em questão, mas também tem necessidades sexuais. Em protesto, todos os sinos das igrejas de Veneza dobraram durante um dia.
Houve ainda manifestações violentas. Na França, um cinema onde o filme estava sendo exibido foi incendiado. Com notas de protesto e recolhimento de assinaturas, a Igreja na Alemanha pretendia impor sua proibição.
Recentemente, o diretor Oliver Seidl mostrou no Festival de Veneza a segunda parte de sua trilogia. Em Paraíso: Fé, sua protagonista se masturba com uma cruz e empurra iradamente um retrato do Papa da parede. Em seguida, um grupo ultracatólico entrou com queixa por blasfêmia.

Arte é incompreendida?
Seidl pretendia enfatizar o fanatismo religioso de uma mulher solitária. Os meios que usou foram drásticos, mas bem eficazes. O filme do Monthy Python quis mostrar, entre outros, o quão rapidamente alguém pode se entregar ao fanatismo religioso, o quão rapidamente a necessidade de se submeter a uma autoridade pode levar a incontroláveis movimentos de massa.

Assim o personagem principal, Brian, é escolhido como Messias. Ele próprio não quer ser, mas, apesar disso, uma massa de centenas de pessoas o segue ("Tu és o Messias, e eu tenho de saber, pois já segui alguns!"). A multidão pretende até mesmo matar um "infiel", por puro fanatismo religioso – o filme foi feito muito antes dos primeiros protestos de muçulmanos furiosos devido a uma suposta blasfêmia.


Cena de 'A vida de Brian', do grupo britânico Monthy Python
Cena de 'A vida de Brian', do grupo britânico Monthy Python

Com suas provocações, muitos artistas, cineastas e músicos querem marcar uma posição. Eles não pretendem questionar a religião ou a fé, mas sim a forma pela qual a religião é instrumentalizada. E a arte dispõe de diversos meios para expressar isso, o que inclui também a transposição de fronteiras.
Petra Bahr, encarregada de questões culturais da Igreja Evangélica da Alemanha (EKD, sigla em alemão), vai ainda mais longe: "Lidando com tabus, com barreiras de percepção, a arte tenta formar uma nova imagem do mundo. E a religião é bem fácil de irritar neste ponto. Porque as barreiras sagradas, com as quais fiéis conservadores gostam de se cercar, representam justamente um desafio para que os artistas as quebrem novamente."

Onde estão os limites?
Em junho último, o escritor alemão Martin Mosebach provocou um intenso debate com seu ensaio Arte e religião – sobre o valor da proibição. Em seu texto, ele defende a introdução da censura, que a blasfêmia seja punida mais severamente. Essa colocação deixa Mosebach, porém, bastante isolado.
Existem exemplos suficientes de artistas que já tiveram que temer por suas vidas. Em 1989, o aiatolá Khomeini, ex-líder religioso do Irã, emitiu uma fatwa (decreto religioso) pedindo a morte do autor britânico Salman Rushdie. Em 2004, o cineasta Theo van Gogh foi assassinado. Desde 2005, o cartunista dinamarquês Kurt Westergaard vive sob proteção policial.

Filme anti-Islã vem provocando manifestações violentas no mundo árabe 

Filme anti-Islã vem provocando manifestações violentas no mundo árabe
Para Petra Bahr, em alguns momentos as afirmações de Mosebach são bastante irritantes. "Quando se considera o que isso significa para artistas no Irã, na África ou no Afeganistão, fica claro como é ridícula tal exigência. Aprendemos na Europa Ocidental, após diversas batalhas sangrentas, a ter de suportar a opinião dos outros, também quando ela nos leva à loucura ou realmente nos irrita ou enerva. Isto é o que faz a cultura ocidental, o que define basicamente a Europa."

Não menos importante é observar que a provocação na arte atrai muita atenção. Petra Bahr acha absolutamente correto que as pessoas possam articular seus sentimentos feridos. "Elas também pode fazer manifestações ou dizer: 'Assim não dá'. Ou às vezes justificar por que algo lhes provoca dor. Muitas vezes acontece de as pessoas não terem a mínima ideia por que outros indivíduos estão tão magoados."

Esta questão surge cada vez em que uma multidão enfurecida, em nome de uma religião, incendeia casas e chega até mesmo a provocar mortes.
Autora: Silke Wünsch (ca)

Revisão: Mariana Santos  - 23-09-2012


Leonardo da Vinci - Um homem a frente de seu tempo -YouTube
Pequeno Documentário Escolar Feito por Julio Riolando Sidor de Freitas.
Duração: 6:33 MIN. Classificação: Livre Assunto: Arte & Pintores
Data: 19/05/2011.
Sinopse: Leonardo de Ser Piero da Vinci, nasceu no dia 15 de Abril de 1452, em Anchiano, Itália. Foi considerado o ``Arquétipo´´ do Homem do Renascimento. Entre suas obras principais, destacam-se: Mona Lisa, A Última Ceia e São João Batista.
Esta pequeno video sobre o enorme mundo e conhecimento de Da Vinci, mostra um pouco mais sobre suas obras detalhadas.
MundoJRbrasilHD www.mundojr-brasil.webnode.com.br

 Li-Sol-30
 Fontes:
 NOTÍCIA: DW-Brasil- Destaque
Enviado por em 20/05/2011
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sábado, 22 de setembro de 2012

CASA FIAT - Arte em Dez tempos - Arte e Mercado - 1:04:19




Ciclo de palestras realizadas na Casa Fiat de Cultura. Arte e Mercado. Lúcio Albuquerque, Celma Albuquerque e José Bechara. No Seminário "Arte em 10 Tempos" . Uma realização da Casa Fiat e Projeto Sempre um Papo. Captado e finalizado por Caturra Digital.


 Li-Sol-30
Fonte:
Enviado por em 11/11/2009
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terça-feira, 18 de setembro de 2012

SUBLIMAÇÃO A FRIO- IMPRESSÃO - Transfer sem necessidade de prensa termica vendas@mu...



Em caso de dúvidas, atendimento por e-mail: 
vendas@multivisi.com.br . Novo Sistema de Sublimação a Frio,
 o processo de transfer se realiza sem a necessidade de prensa térmica
 ou papel transfer. Técnica nova e exclusiva da multivisi. acesse: www.multivisi.com.br

 
Enviado por em 12/01/2011
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MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS Entrevista: 19:38 - Jô Soares - 17/03/2011




João Carlos Martins

 

 João Carlos Martins
Informação geral
Nome completo     João Carlos Gandra da Silva Martins
Nascimento     25 de junho de 1940 (72 anos)
Origem     São Paulo, SP
País     Brasil
Gêneros     Música clássica
Instrumentos     Piano
Período em atividade     1951 - atualmente
Influência(s)     Johann Sebastian Bach - Vivaldi - Mozart
Página oficial     www.joaocarlosmartins.com.br
João Carlos Gandra da Silva Martins  é um pianista e maestro brasileiro.
É irmão do jurista Ives Gandra da Silva Martins e do pianista José Eduardo Martins.[2]

Biografia

João Carlos[3] começou seus estudos ainda menino, no dia em que seu pai comprou um piano, com a professora Aida de Vuono. Aos oito anos, seu pai o inscreveu em um concurso para executar obras de Bach, vencendo-o. Começou a estudar no Liceu Pasteur e, com 11 anos, já estudava piano por seis horas diárias. Teve, no Liceu, aula com o maior professor de piano da época—um russo radicado no Brasil, chamado José Kliass, e venceu então o concurso da Sociedade Brito de São Petersburgo.

Seus primeiros concertos trouxeram a atenção de toda a crítica musical mundial. Foi escolhido no Festival Casals, dentre inúmeros candidatos das três Américas para dar o Recital Prêmio em Washington.[1] Aos vinte anos estreou no Carnegie Hall, patrocinado por Eleanor Roosevelt. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas e gravou a obra completa de Bach para piano. Foi ele quem inaugurou o Glenn Gould Memorial em Toronto.

João Carlos Martins viu-se por diversas vezes privado de seu contato com o piano, como quando teve um nervo rompido e perdeu os movimentos da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em Nova Iorque.

Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos da mão, mas com o correr dos anos desenvolveu a doença chamada Contratura de Dupuytren. Novamente teve que parar de tocar, e dessa vez acreditou seria para sempre. Vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe, querendo estar o mais longe possível do que sua carreira significava como músico. Mas sua incontrolável paixão o fez retornar, e realizou grandes concertos, comprou novos instrumentos e tentou utilizar o movimento de suas mãos criando um estilo único de tocar e aproveitar ao máximo a beleza das peças clássicas. Utilizou-se da mão esquerda para suas peças e obteve extremo sucesso com esta atitude.

Ao realizar um concerto em Sofia na Bulgária, sofreu um ataque em um assalto, e um golpe na cabeça lhe fez perder parte do movimento de mãos novamente.[1] E ao se esforçar, sofria dores intensas em suas mãos, principalmente na esquerda. Novamente pensou que nunca mais voltaria a tocar. João perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e encontrou novamente uma nova maneira de tocar, utilizando os dedos que podia em cada mão, mas dia a dia podia tocar menos e menos com o estilo e maestria de antigamente.

Essa paixão de João Carlos pela música inspirou um documentário franco-alemão chamado Die Martins Passion, vencedor de quatro festivais internacionais—FIPA d'Or 2004[4], Banff Rockie Award 2004; Centaur com o melhor documentário de longa-metragem, S. Petersburgo; Best Documentary Award, Pocono Mountains Film Festival, USA.O documentário franco-alemão sobre a sua vida - "Paixão segundo Martins" - já foi visto por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa. Também já foi exibido em algumas oportunidades na TV aberta no Brasil, no caso a TV Cultura.

“Eu estava sem rumo, em 2003, já sabendo que não poderia mais tocar nem com a mão esquerda. Sonhei então, que estava tocando piano, com o Eleazar de Carvalho, que me dizia: - vem para cá, que eu vou te ensinar a reger.” - palavras de João Carlos em uma entrevista.

Em maio de 2004, esteve em Londres regendo a English Chamber Orchestra, uma das maiores orquestras de câmara do mundo, numa gravação dos seis Concertos Branndenburguenses de Johann Sebastian Bach e, já em dezembro, realizou a gravação das Quatro Suites Orquestrais de Bach com a Bachiana Chamber Orchestra.[5] Os dois primeiros CDs já foram lançados (lançamento internacional).

Incapaz de segurar a batuta ou virar as páginas das partituras dos concertos, João Carlos faz um trabalho minucioso de memorizar nota por nota, demonstrando ainda mais seu perfeccionismo e dedicação ao mundo da música.[carece de fontes]

João Carlos realiza também, na Faculdade de Música da FAAM, um programa de introdução à música com jovens carentes.[carece de fontes]
A atuação de resgatar a música para as pessoas que conhecem ou ainda nunca tiveram contato com ela faz parte deste "momento mágico" em que vive o maestro João Carlos Martins. Trabalha diariamente com pessoas de todas as camadas por querer mostrar que realmente "A música venceu!". E consegue.[carece de fontes]

Em fevereiro de 2004 o crítico inglês descreve na International Piano Magazine um episódio pitoresco que aconteceu na vida de João Carlos Martins, quando após um recital no Carnegie Hall, no final dos anos 60, recebeu uma recomendação de Salvador Dalí: "Diga a todos que você é o maior intérprete de Bach, algum dia vão acreditar. Faz muitos anos que digo ser o maior pintor do mundo e já há gente que acredita". O crítico termina dizendo que João Carlos Martins não teve que esperar tanto tempo.[carece de fontes]
Recentemente[quando?], a TV Cultura exibiu o Roda Vida ao vivo com o Maestro, o qual entre tantas partes emocionantes, também utilizou um piano digital para algumas demonstrações.

É torcedor fanático da Associação Portuguesa de Desportos, tendo tocado o hino nacional brasileiro, no último jogo da temporada de 2007 no estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte lotado, fato considerado por muitos o momento mais emocionante do Campeonato Brasileiro da Série B de 2007.[carece de fontes]
Foi homenageado pela escola de samba paulistana Vai-Vai com o enredo "A Música Venceu", tendo o maestro como destaque no último carro e em alguns momentos do desfile "regendo" a bateria da agremiação. A escola se tornaria campeã do carnaval desse ano.[carece de fontes]

Caso "Pau Brasil"

No dia 3 de março de 2009, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, condenou João Carlos Martins por crimes contra a ordem tributária, em um processo relativo ao caso "Pau Brasil", na década de 1990. Martins foi condenado junto com seu sócio, Rubens Kaufman, por irregularidades encontradas em outra de suas construtoras, a Entersa Construções e Empreendimentos Ltda, que cometeu várias fraudes na sua contabiliade para esconder da Receita Federal quanto recebia e no que gastava seus recursos.

O Maestro  |  " A música venceu..."

Livros

A Saga das Mãos - João Carlos Martins
10ºCapítulo: Um piano na janela

 
 Londres, 25 de junho de 1998. Sozinho no camarim do Barbican Centre, aguardo o
momento de subir ao palco para tocar ao 1000 dos músicos da Royal Philharmonic
Orchestra. 0 burburinho da platéia lotada achega até mim como o bramido de um mar
distante. Nesse dia, completo 58 anos e mais de meio século já se passou desde que dedilhei pela primeira vez o teclado de um piano. Mas não é isso que toma a data tão especial. 


Três horas antes, eu havia conversado por telefone com meus médicos em Miami. E confirmei a operação que iria seccionar o nervo de minha mão direita, acabando para sempre com
minha carreira de pianista. A multidão que se aglomera na platéia não sabe de nada,nem os
músicos nem a imprensa. Apenas eu e meus médicos sabemos que aquele é meu concerto
de adeus. Fiz questão de não criar nenhum drama público. Nas próximas horas, a dor que
eu levaria para o palco seria minha - e de mais ninguém.


Apagam-se as luzes e o chefe de palco me chama para entrar. Enfrento a platéia
como urn velho leão que oculta suas cicatrizes. Contudo, no segundo movimento do
concerto,se uma câmera se aproximasse de meu rosto, captaria as lágrimas escorrendo,
discretas, inexoráveis.


E um momento de indescritível solidão. Entre as mil e tantas pessoas presentes ao
teatro, sou o único a saber que tudo vai acabar naquela noite. A sensação é fugaz, etérea,
mas, por uma fração de segundos, sinto uma presença a meu lado. Trata-se de um menino,
um menino que só eu vejo. José é seu nome. José não leu os jomais do dia .Nao viu os
elogios que a crítica inglêsa teceu ao pianista que está se apresentando naquela noite. Não
sabe que ele consolidou uma carreira musical interpretando Bach com toda sua alma e
paixão. Quando andava pelas mas da cidade portuguêsa de Braga, em fins do século XlX,
correndo de um emprego para outro, o menino José ainda não sabia de nada disso. Mas é
graças a ele que estou aqui. Nos anos  seguintes, o menino tomou-se homem, e esse
homem tomou-se meu pai. E seu amor à musica é o ponto de partida de minha história.