domingo, 23 de outubro de 2016

TIRADENTES ESPETACULAR




Tiradentes Espetacular - 9 min.



História

Suas antigas denominações foram "Arraial Velho de Santo Antônio", e "Vila de São José do Rio das Mortes"[6] e cidade de São José del-Rei. O nome São José resulta de homenagens ao então príncipe de PortugalD. José I. A vila de São José resultou do desmembramento da vila de São João del-Rei em 1718. As lavras de São José del-Rei foram descobertas por João de Siqueira Afonso, em 1702, nos primórdios do século XVIII.
Ao ser proclamada a República, o governo republicano precisava de um herói que, segundo os novos governantes, representava esses ideais. A escolha caiu sobre o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que além de tudo combateu um governo monárquico. Dessa feita, foi mudado o nome da cidade para Tiradentes. Tiradentes tornou-se um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do Brasil, por isso voltou a ter importância, agora turística, na metade doséculo XX, foi proclamada patrimônio histórico nacional tendo suas casas, lampiões, igrejas, monumentos e demais partes recuperadas.

Formação administrativa

Alvará de 12 de janeiro de 1719 criou a Vila de São José do Rio das Mortes, instalado a 28 do mesmo mês e ano, mais tarde trocado para São José del-Rei. A criação do distrito data de 16 de fevereiro de 1724. Suprimida a vila pela Lei provincial n.º 360, de 30 de setembro de 1848, restaurou-o a de n.° 452, de 20 de outubro de 1849, com território desmembrado da cidade de São João del-Rei. Em virtude da Lei provincial n.° 1.092, de 7 de outubro de 1860, a vila foi elevada à categoria de cidade, à qual, por Decreto estadual n.° 3, de 6 de dezembro de 1889, foi dado o nome atual de Tiradentes. A Lei estadual n° 2, de 14 de setembro de 1891, ratificou a criação do distrito-sede do Município em apreço, que, na Divisão Administrativa de 1911 e nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, figura com dois distritos: Tiradentes e Barroso. De conformidade com a Lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, o distrito de Tiradentes adquiriu parte do território do distrito-sede de Prados. Entretanto, por Decreto-lei estadual n.° 148, de 17 de dezembro de 1938, perdeu o Município o distrito de Barroso, transferido para o recém-criado Dores de Campos, além de parte da área do distrito-sede, para o Município de Prados. Pela Lei estadual n.º 2.764, de 30 de dezembro de 1962, com a criação do distrito de Santa Cruz de Minas, passou a atual constituição em dois distritos. Com a Lei nº 12.030, de 21 de dezembro de 1995, foi criado o município de Santa Cruz de Minas e desmembrado do município de Tiradentes pela Lei nº 12.050 em 29 de dezembro de 1995. Com a Lei nº 1.738, cria os Distritos de Elvas e Caixa D'Água da Esperança. É Termo da Comarca de São João del-Rei.

Monumentos


Relógio de sol.

Matriz de Santo Antônio


Matriz de Santo Antônio
Tiradentes tem dentre suas igrejas a Matriz de Santo Antônio, construída em 1710 é a segunda igreja em ouro do Brasil, sendo a primeira em Salvador (BA), é uma das mais belas construções barrocas do país. No interior do templo há um órgão datado de 1788, considerado um dos quinze mais importantes do mundo.

Prefeitura Municipal

Único da cidade com dois andares e uma água-furtada.

Câmara Municipal


Câmara Municipal.










Localizada próxima à Matriz, na ladeira que é caminho para esta, construída em meados do século XVIII, servia para abrigar a administração pública no período colonial e imperial. A Câmara Municipal de Tiradentes foi construída longe da cadeia pública, o que é incomum na maioria das cidades do século XVIII.

Antiga Cadeia Pública

Construída em 1833 e 1845, no local da velha cadeia incendiada, é um prédio sólido e austero com janelas de cantaria protegida por pesadas grades. A Vila de São José foi uma das poucas a possuir a cadeia em prédio próprio, separada do prédio da Câmara Municipal.

Casa da Cultura

Foi construída no século XVIII, possui microfilmes de 280.000 documentos do acervo da Arquivo Ultramarino de Portugale referentes ao Brasil Colonial.

Fundação Oscar Araripe

Ver artigo principal: Fundação Oscar Araripe
Realiza exposições de pintura temporárias e permanentes de seu acervo.

Calçamento

Várias ruas da cidade contam com calçamento singular, em pedra capistrana.

Ponte sobre o Ribeirão Santo Antônio

Ponte em duas arcadas romanas, construídas em pedra sobre o Ribeirão Santo Antônio, em fins do século XVIII.

Monumento a Tiradentes

Localizado no Largo das Forras, segundo monumento a homenagear o herói da Inconfidência, construído 1892, pelo povo tiradentino, quando se celebrou o aniversário da morte do Alferes.

Nossa Senhora das Mercês

Ver artigo principal: Capela de Nossa Senhora das Mercês
Capela rococó do final do século XVIII, com um único altar multicolorido, dois belos forros com pinturas em estilo rococó, cenas alusivas à Virgem Maria e imagem da padroeira. Pertencia à irmandade dos pretos crioulos, ou seja, os pretos nascidos no Brasil. Toda a pintura da capela foi executada por Manoel Victor de Jesus, pintor mulato, falecido em 1828, é datada do início do século XIX.

São João Evangelista

Capela pertencente à irmandade dos Homens Pardos (mulatos), tem fachada simples e três altares em seu interior. Os altares laterais são em estilo rococó, datáveis do princípio do século XIX e o altar-mor possui fragmentos de talhas de vários estilos. Guarda a Igreja um conjunto de imagens de um mesmo santeiro, sendo o seu calvário composto por peças de mais de dois metros de altura. Ali está enterrado o compositor Capitão Manoel Dias de Oliveira. A capela só foi concluída no século XIX, quando foi aberta ao culto.

Capela do Bom Jesus

Capela de dimensões modestas e decoração singela, mas notável pela sua estatuária e como exemplo da interpretação popular do estilo Barroco.

Nossa Senhora do Rosário

Capela construída em cantaria (pedra), em lugar da capela primitiva, tem três altares de talha de meados do século XVIII e os santos negros São BeneditoSanto Antônio de Cartagerona e Santo Elesbão.

Casa do Padre Toledo

Ver artigo principal: Museu Casa de Padre Toledo
Hoje Museu Casa de Padre Toledo é um museu da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, ligada à UFMG. O prédio é uma construção do final do século XVIII, com esquadrias em cantaria lavradas, sete forros pintados, destaca-se aquele que representa os cinco sentidos, com figuras da mitologia grega. Nesta casa morou Padre Toledo, um dos cabeças da Inconfidência Mineira. Foi um dos locais onde se conspirou em 1789.

Santuário da Santíssima Trindade

Ver artigo principal: Santuário da Santíssima Trindade
Sua construção data de 18 de outubro de 1822. Nesta igreja ocorrem anualmente o Jubileu da Santíssima Trindade.

Chafariz São José


Chafariz São José, construído no Século XVIII.
No início da ladeira que leva à Igreja Matriz, localiza-se um bonito chafariz, construído em 1749 para abastecer a então vila com água potável, também era utilizado para lavagem de roupa e para bebedouro de animais, principalmente cavalos. Possui um aqueduto construído pelos escravos da época, que traz a água de uma nascente a 1 quilômetro de distância, o chafariz está em funcionamento até hoje.



Estrada de Ferro Oeste de Minas

Ver artigo principal: Estrada de Ferro Oeste de Minas

Locomotiva no 68 na rotunda de Tiradentes

A popular "Maria Fumaça". 

A popular "Maria Fumaça"Locomotiva 42 na Estação de 
Tiradentes

Estrada de Ferro Oeste de Minas que atualmente liga São João del-Rei a Tiradentes foi inaugurada em 1881 com a presença do Imperador Dom Pedro II, funcionando ininterruptamente até hoje. A linha foi construída em bitola de 76 cm. O trem é puxado por locomotivas a vapor popularmente conhecidas por "Maria Fumaça". Há exemplares de fins do século XIX, mas as locomotivas que circulam são do início do século XX. A  EFOM já possuiu 720 quilômetros em bitola de 76 cm. Hoje somente o trecho de 12 quilômetros que liga São João del-Rei a Tiradentes está em funcionamento. Este trecho é administrado pela Ferrovia Centro Atlântica FCA. Os trens partem nas Sextas, Sábados, Domingos e feriados são 10 h e 15 h de São João del-Rei e 13 h e 17 h de Tiradentes.

Balneário de Águas Santas

Fontes termais. Localizado do outro lado da Serra de São José, possui um parque contando com infra estrutura para o lazer, hotéis e restaurante. A água é radioativa e excelente no tratamento de diversos males. Tem temperatura superior a ambiente. Existem vários cursos de água, alguns com cachoeiras;

Geografia


Serra de São José em volta de Tiradentes.

Serra de São José.
Localiza-se a uma latitude 21º06'37" sul e a uma longitude 44º10'41" oeste, estando a uma altitude de 927 metros. Sua população estimada em 2004 era de 6.364 habitantes. Possui uma área de 83,4644 km². O acesso à sede do município é feito pela rodovia AMG-0450, a partir do entroncamento com a BR-265, ou então pela rodovia AMG-0430, a partir do entroncamento com a BR-383.[7]

Cultura

Ver artigo principal: Mostra de Cinema de Tiradentes
Na cidade acontece anualmente, desde 1998, a Mostra de Cinema de Tiradentes, com exibição de curtas e longas-metragens.







Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes_(Minas_Gerais)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O OLIMPO de GUSTAVO PENNA - Arcangelo Corelli Complete Opus IV,Roma 1694


  • Ensaiar os passos
    para adentrar dançante
    - no Olimpo sonhado.
    Ade

Monumento à amizade e suas metáforas

Memorial da Imigração Japonesa


 Esboço - ost
Esboço - ost.

O museu a céu aberto celebra a amizade entre o Japão e o estado de Minas Gerais e o que essa relação foi capaz de construir de concreto e de imaterial.

O projeto é uma ponte sobre um lago.
A ponte liga metaforicamente territórios, tempos, idéias e ideais.

O lago é como o mar entre as nações, e, também, aquele dos desafios, das conquistas, dos tempos vividos. As ações e obras se tornam visíveis por meio de datas marcantes que emergem à flor da água, e os espaços submersos representam as regiões do inconsciente do sentimento e da memória.

O percurso parte do Japão simbólico plantado de cerejeiras para a Minas dos Ipês-Brancos.

Celebrando o Japão e Minas, foram ainda dispostas a cada lado, paredes curvas alusivas às duas bandeiras: o círculo e o triângulo vermelhos. É uma feliz analogia que fala da síntese e concisão comum aos dois povos.
Sobre esta parede estarão impressos em baixo relevo os nomes de japoneses e mineiros que participaram da construção deste tempo de solidariedade.

A forma da ponte simétrica e com curvas que se entrelaçam evoca ao mesmo tempo coesão, movimento contínuo e interdependência, e gera um percurso museológico de recursos multimídia e linguagem acessível para contar histórias de abertura, grandeza e amizade.





20 outubro 2010 // Projetos em destaque

 http://blog.gustavopenna.com.br/2010/10/monumento-a-amizade-e-suas-metaforas/