quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA DA MULHER - Aos Deturpadores do Amor - Diovani Mendonça




 
Sobre o autor:
 Diovani Mendonça, 
mineiro de Belo Horizonte, 
cultivador da "Árvore dos Poemas".
 

 Idealizador entre outras iniciativas de incentivo à leitura, do projeto "Pão e Poesia, em qualquer esquina, em qualquer padaria" e "Pão e Poesia na Escola", que consistem na publicação de poemas em saquinhos de pão ecologicamente corretos.

 Desde 2008, as referidas embalagens apropriadas para o contato alimentar são distribuídas gratuitamente às padarias na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Elas servem como suporte para publicação de obras de artistas plásticos e poemas de autores consagrados e de estudantes de escolas públicas (que participam das oficinas sensibilização poética do projeto) -, fazendo arte e literatura circularem de mão em mão no simples gesto de ir a padaria comprar pães.

O "Pâo e Poesia...", 
foi reconhecido por duas vezes 
pelo Ministério da Cultura (Minc): 2009 -

- 1º lugar no Prêmio Pontos de Mídia Livre; 2010 -
- Selo Prêmio Cultura Viva
cujo tema foi Comunicação e Cultura.
  •  
    Ai deturpatori dell'amore
    Diovani Mendonça

    Se dovrai picchiare, picchia.
    Ma in faccia alla tua codardia.
     

    Se dovrai strappare, strappa.
    I capelli alla tua prodezza.

    Se dovrai spaccare, spacca.
    La fronte della tua ipocrisia.
     

    Se dovrai perforare, perfora.
    Gli occhi della tua gelosia.
     

    Se dovrai premere, premi.
    Il grilletto sul naso del tuo fato.
     

    Se dovrai tirare, tira.
    Le orecchie del sentimento di possesso.

    Se dovrai scheggiare, scheggia.
    Le unghie della tua vanità.

    Se dovrai ingabbiare, ingabbia.
    La tua irrazionale animalità.
     

    Se dovrai incendiare, incendia.
    La casa e il cortile della tua crudeltà.
     

    Se dovrai amputare, amputa.
    I muscoli della tua prepotenza.
     

    Se dovrai pestare, pesta.
    La bocca alla tua ignoranza.

    Se dovrai rompere, rompi.
    I denti alla tua arroganza.
     

    Se dovrai tagliare, taglia.
    La tua lingua che ammalia.
     

    Se dovrai inforcare, inforca.
    La gola della vendetta.
     

    Se dovrai avvelenare, avvelena.
    Il ventre della tua insicurezza.
     

    Se dovrai mitragliare, mitraglia.
    La vetrata della tua sfiducia.
     

    Se dovrai sparare, spara.
    Nel petto della tua amarezza.

    Se dovrai legare, lega.
    Le zampe della tua forza-bruta.
     

    Se dovrai mozzare, mozza.
    Le dita della follia.
     

    Se dovrai pugnalare, pugnala.
    Le gambe lunghe della tua menzogna.

     

    Se dovrai imprigionare, imprigiona.
    Le mani e i piedi della tua ira.
     

    Se dovrai soffocare, soffoca.
    Il grido della tua disperazione.
     

    Se dovrai affogare, affoga.
    Le tue sofferenze finalmente.

    Se dovrai uccidere, uccidi (e ben ucciso!).
    L'egoismo dentro di te.

     Rifletti ... Solleva la testa e volta la pagina
    e dunque nessuno debba fare nulla di tutto ciò.

     

    ASSASSINATO DE MULHERES E A POESIA

    Postado por Affonso Romano, às 12:39 - 08/02/2012

    COINCIDÊNCIAS! estava aqui revendo umas notas, tipo quase-diário do anos 80, quando publiquei, sobretudo no JB uma série de  poemas de página inteira, fora do suplemento literário, estava revendo essa conexão entre poesia& cotidiano, vendo o que o Otávio Paz falava na ocasião sobre a poesia no "centro " da cultura quando recebo do DIOVANI  MENDONÇA, um expressivo poema sobre aquele horrível assassinato da Procuradora( em BH) seguido do suicídio do próprio marido/assassino, que se matou com a faca que  vitimou a esposa.

    Desde modo a poesia recupera o seu caráter de atualidade, de reportagem, de história e participação. Vejam o poema do Diovani, e mais sobre ele vão achar no Google e no projeto Pão e Poesia:

     

    AOS DETURPADORES DO AMOR

    Diovani Mendonça

    Se tiver que bater, bata.
    Mas na cara da própria covardia.


     
    Se tiver que arrancar, arranque.
    Os cabelos da própria valentia.


     
    Se tiver que rachar, rache.
    A testa da própria hipocrisia.


     
    Se tiver que furar, fure.
    Os olhos do próprio ciúme.


     
    Se tiver que puxar, puxe.
    As orelhas do sentimento de posse.


     
    Se tiver que apertar, aperte.
    O gatilho no nariz da própria sorte.


     
    Se tiver que lascar, lasque.
    As unhas da própria vaidade.


     
    Se tiver que enjaular, enjaule.
    A própria irracional animalidade.


     
    Se tiver que incendiar, incendeie.
    A casa e o quintal da própria maldade.


     
    Se tiver que amputar, ampute.
    Os músculos de sua pré-potência.


     
    Se tiver que socar, soque.
    A boca da própria ignorância.


     
    Se tiver que quebrar, quebre.
    Os dentes da própria arrogância.


     
    Se tiver que cortar, corte.
    A própria língua que enfeitiça.


     
    Se tiver que enforcar, enforque.
    A garganta da vingança.


     
    Se tiver que envenenar, envenene.
    O ventre da própria insegurança.


     
    Se tiver que metralhar, metralhe.
    A vidraça da própria desconfiança.


     
    Se tiver que atirar, atire.
    No peito da própria amargura.


     
    Se tiver que amarrar, amarre.
    As patas da própria força-burra.


     
    Se tiver que decepar, decepe.
    Os dedos da própria loucura.


     
    Se tiver que esfaquear, esfaqueie.
    As longas pernas da própria mentira.


     
    Se tiver que aprisionar, aprisione.
    As mãos e os pés da própria ira.


     
    Se tiver que sufocar, sufoque.
    O grito do próprio desespero.


     
    Se tiver que afogar, afogue.
    As próprias mágoas enfim.


     
    Se tiver que matar, mate (e bem matado!).
    O egoísmo dentro de si.


     
    Reflita... Erga a cabeça e vire o disco
    e que ninguém tenha que fazer nada disso.






    Obs:
    Ao postar
    meu editor embolou tudo
    - por isto,as tulipinhas

    Virou um jardim 
    qual pinguinhos de sangue
    do meu coração.


    Florzinhas encarnadas
     pausas... refletir sempre
    - é Dia da Mulher.


    Sobre o autor:
    Diovani Mendonça,
     idealizador do "Pão e Poesia, 
    em qualquer esquina, em qualquer padaria
    " e "Pão e Poesia na Escola", que consistem na publicação
     de poemas e artes plásticas em saquinhos 
    de pão ecologicamente corretos. 
     

    Entre 2010/11, o “Pão e Poesia na Escola”, ofereceu oficinas de sensibilização poética em 10 escolas públicas do Barreiro para 400 alunos. Os poemas produzidos foram publicados em 250.000 embalagens. 

    As mesmas, foram doadas às padarias no entorno das escolas participantes para que as obras dos alunos circulem na própria comunidade na qual estão inseridos.

     No próximo dia 12, o projeto reinicia as atividades
     no mesmo formato em mais 10 escolas,
     desta vez, em Brumadinho. 
    Mais sobre o projeto:
     
    Vídeo sobre o poema
    http://www.youtube.com/watch?v=xR2G8nS_fh8

    Ensaio sobre o poema
    http://leoleituraescrita.blogspot.com/2012/02/sobre-o-poema-aos-deturpadores-do-amor.htm





    http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=9606

  • poesia  video-poema
  • - musica instrumental
  • Dia Internacional da Mulher-homenagem à mulher
  • Pão e Poesia  -  Árvore dos Poemas

Picasso e eu
retribuimos  "Pâo e Poesia..."
- belo poeta Diovani!

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Fonte:
  Enviado gentilmente pelo próprio Poeta
 



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