terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

The Tyger and The Lamb


Enviado por em 05/12/2010
Esta é a minha primeira tentativa em um curta-metragem de qualquer tipo. Eu criei este para a minha turma de calouros da faculdade de Humanidades, Mundo Moderno precoce. O filme é sobre a reunião do tigre de William Blake (a partir de seu poema "o tigre") e cordeiro de William Blake (a partir de seu poema "o cordeiro"). Nesta interpretação, o cordeiro e o tigre, uma vez estranhos totais, perceber o quão parecidos eles são, uma vez que retiram suas identidades de animais. É um comentário sobre estereótipos e estigmas sociais, bem como o valor de uma mente aberta.
       Tyger e cordeiro  
   - faces da mesma moe-n-da
      no desen-rolar vidas.
                Ade
 
This is my first ever attempt at a short film of any kind. I created this for my college freshman Humanities class, Early Modern World. The film is about the meeting of William Blake's tiger (from his poem "the tyger") and William Blake's lamb (from his poem "the lamb"). In this interpretation, the lamb and the tiger, once total strangers, realize just how similar they are once they strip away their animal identities. It is a commentary on social stereotypes and stigmas, as well as the value of an open mind.


    Despir as máscaras
    lavar-se nas águas serenas
    - amar destemido...

    Tyger e cordeiro  

       - faces da mesma moe-n-da
          no desen-rolar vidas.
                    Ade
    Eis a chave do verbo VIVER!
     
    Seção de Poesias da Casa da Cultura - Traduções do Inglês

    O Tigre

    (Título Original: "The Tiger")

    William Blake

    Tradução de Ângelo Monteiro

    Tigre, tigre que flamejas
    Nas florestas da noite.
    Que mão que olho imortal
    Se atreveu a plasmar tua terrível simetria ?

    Em que longínquo abismo, em que remotos céus
    Ardeu o fogo de teus olhos ?
    Sobre que asas se atreveu a ascender ?

    Que mão teve a ousadia de capturá-lo ?
    Que espada, que astúcia foi capaz de urdir
    As fibras do teu coração ?

    E quando teu coração começou a bater,
    Que mão, que espantosos pés
    Puderam arrancar-te da profunda caverna,
    Para trazer-te aqui ?

    Que martelo te forjou ? Que cadeia ?
    Que bigorna te bateu ? Que poderosa mordaça
    Pôde conter teus pavorosos terrores ?

    Quando os astros lançaram os seus dardos,
    E regaram de lágrimas os céus,
    Sorriu Ele ao ver sua criação ?

    Quem deu vida ao cordeiro também te criou ?

    Tigre, tigre, que flamejas
    Nas florestas da noite.

    Que mão, que olho imortal
    Se atreveu a plasmar tua terrível simetria ?



    O autor, William Blake nasceu em Londres em 1757, onde viveu praticamente quase toda a sua vida, morrendo em 1827. Ele foi o primeiro dos grandes poetas Românticos Ingleses, como também pintor, impressor, e um dos maiores gravadores da história inglesa.

    William Blake escrevia poesia desde os onze anos, dessa forma teve seus poemas impressos, em 1792, sob o título de " Poetical Sketches ".

     Os poemas eram expressão espontânea de um gênio original e visto como um prodígio. A métrica empregada por ele recorre em grande parte ao verso em branco que era uma característica criativa da era Elizabetana. 

    O tradutor, Ângelo Monteiro, nasceu em Penedo-Al, em 1969 publicou seu primeiro livro de poesia Proclamação do Verde no Recife, atualmente é professor Adjunto 1 de Estética no curso de Graduação e de Mestrado em Filosofia no departamento de Filosofia da UFPE. De 1969 a 2004 publicou diversos livros de variados gêneros entre ele poesia, ensaios, prosa. O último livro lançado em 2004 é "Escolha e Sobrevivência: Ensaios de Educacão Estética" (inédito).


    Página Publicada em 09/12/2004
    Enviado por em 05/12/2010
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