Publicado em 29/06/2012 por albertoprass
Fibra ótica tem aplicação na aviação, na medicina e na indústria petrolífera
Além da comunicação, filamentos funcionam como sensores de medição
Compostas basicamente de vidro, as fibras óticas possuem várias aplicações
Da telefonia a procedimentos médicos sofisticados, incluindo a transmissão de imagens e sons, as aplicações da fibra ótica nos dias atuais podem ser das mais variadas. Pela sua característica física, já que são formadas essencialmente por vidro, as fibras óticas não sofrem interferências eletromagnética e, além disso, resistem muito bem a condições de altas temperaturas e pressão, fazendo aumentar ainda mais seu campo de utilização. Nesse contexto, as fibras são empregadas em larga escala na indústria, mais especificamente em sistemas de telemetria (monitoramento de dados a distância).
Mesmo sendo bem pequena, a fibra ótica tem a capacidade de multiplexação, ou seja, no caso de sensoriamento, é possível ter em um mesmo filamento vários sensores. Isso acontece graças à capacidade da luz (onda eletromagnética que trafega pela fibra) de ter diversos comprimentos de onda. Sendo assim, obtém-se diferentes dados dependendo da freqüência que está sendo utilizada. "Além disso, por ser de vidro, a fibra não oferece riscos de faísca, o que evita explosões; e possui ótima resistência e confiabilidade para fazer o trabalho de sensoriamento remoto", explica Isabel Cristina Carvalho, professora e pesquisadora do Departamento de Física do Centro de Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Conforme ela exemplifica, a fibra vem sendo utilizada em poços de petróleo e na aviação para a análise estrutural de aeronaves. "A fibra pode ser empregada para sensoriamento remoto com até 50 km de distância. Nos poços de petróleo, ela já vem sendo utilizada para medir pressão, temperatura e vibração do solo. Já no ramo da engenharia aeronáutica, as fibras servem para monitorar a integridade estrutural de aviões, permitindo verificar se existem possíveis fissuras ao longo da sua estrutura. As fibras também são utilizadas na engenharia civil com a finalidade de monitorar construções", conta a pesquisadora.
No ramo da medicina, a fibra é amplamente utilizada em endoscopias e intervenções cirúrgicas por laparoscopia. No primeiro caso, a fibra serve como uma espécie de lanterna e câmera ao mesmo tempo, permitindo ao médico realizar o exame com precisão. Pelo fato da ponta da fibra ser bem plana e lisa, ela acaba atuando como uma espécie de lente, captando a luz refletida nos órgãos, retornando a imagem para um monitor de televisão. "A fibra ótica é adotada em operações que utilizam o laser, como na quebra de pedras nos rins, por exemplo. Outra aplicação se dá através de biosensores, para detecção de antígenos e anticorpos", lembra Isabel.
Além da comunicação, filamentos funcionam como sensores de medição
Compostas basicamente de vidro, as fibras óticas possuem várias aplicações
Da telefonia a procedimentos médicos sofisticados, incluindo a transmissão de imagens e sons, as aplicações da fibra ótica nos dias atuais podem ser das mais variadas. Pela sua característica física, já que são formadas essencialmente por vidro, as fibras óticas não sofrem interferências eletromagnética e, além disso, resistem muito bem a condições de altas temperaturas e pressão, fazendo aumentar ainda mais seu campo de utilização. Nesse contexto, as fibras são empregadas em larga escala na indústria, mais especificamente em sistemas de telemetria (monitoramento de dados a distância).
Mesmo sendo bem pequena, a fibra ótica tem a capacidade de multiplexação, ou seja, no caso de sensoriamento, é possível ter em um mesmo filamento vários sensores. Isso acontece graças à capacidade da luz (onda eletromagnética que trafega pela fibra) de ter diversos comprimentos de onda. Sendo assim, obtém-se diferentes dados dependendo da freqüência que está sendo utilizada. "Além disso, por ser de vidro, a fibra não oferece riscos de faísca, o que evita explosões; e possui ótima resistência e confiabilidade para fazer o trabalho de sensoriamento remoto", explica Isabel Cristina Carvalho, professora e pesquisadora do Departamento de Física do Centro de Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Conforme ela exemplifica, a fibra vem sendo utilizada em poços de petróleo e na aviação para a análise estrutural de aeronaves. "A fibra pode ser empregada para sensoriamento remoto com até 50 km de distância. Nos poços de petróleo, ela já vem sendo utilizada para medir pressão, temperatura e vibração do solo. Já no ramo da engenharia aeronáutica, as fibras servem para monitorar a integridade estrutural de aviões, permitindo verificar se existem possíveis fissuras ao longo da sua estrutura. As fibras também são utilizadas na engenharia civil com a finalidade de monitorar construções", conta a pesquisadora.
No ramo da medicina, a fibra é amplamente utilizada em endoscopias e intervenções cirúrgicas por laparoscopia. No primeiro caso, a fibra serve como uma espécie de lanterna e câmera ao mesmo tempo, permitindo ao médico realizar o exame com precisão. Pelo fato da ponta da fibra ser bem plana e lisa, ela acaba atuando como uma espécie de lente, captando a luz refletida nos órgãos, retornando a imagem para um monitor de televisão. "A fibra ótica é adotada em operações que utilizam o laser, como na quebra de pedras nos rins, por exemplo. Outra aplicação se dá através de biosensores, para detecção de antígenos e anticorpos", lembra Isabel.
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