terça-feira, 21 de janeiro de 2014

YAYOI KUSAMA - Obsessão Infinita - SP- ARTE


 
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Yayoi Kusama - Obsessão Infinita

O CCBB traz uma das mais importantes
artistas japonesas em atuação na exposição que reúne 110 obras,
realizadas entre 1949 e 2012, incluindo pinturas, trabalhos sobre papel,
esculturas, vídeos e instalações.

Curadoria: Philip Larratt--Smith e Frances Morris.


CCBB RJ
- De 12 de outubro de 2013 a 20 de janeiro de 2014.
- Quarta a segunda, das 9h às 21h


‘Obsessão Infinita’, de Yayoi Kusama, chega à São Paulo em maio

16.01.14 – 0h24

A retrospectiva de Yayoi Kusama, uma das mais importantes artistas japonesas em atuação, segue em cartaz no CCBB-RJ
até o dia 20 deste mês, mas a mostra já tem data para chegar em São
Paulo: 21 de maio. Na capital paulista, a exposição será realizada no Instituto Tomie Othake.


“Obsessão Infinita” reúne 110 obras de Yayoi, todas
realizadas entre 1949 e 2012. Entre os trabalhos da artista estão
pinturas, esculturas, trabalhos sobre papel, vídeos e instalações.

As bolas são elementos sempre presentes em seus trabalhos e se
transformaram em uma marca registrada da artista. Aos 84 anos, Yayoi é
tão obcecada por bolinhas, que decidiu viver — e por escolha própria —
em uma clínica psiquiátrica, em Tóquio, desde 1977.

Todas as suas obras são produzidas na clínica e sua paixão pelas
bolinhas começou quando ela ainda era criança. Na década de 1950, ela se
mudou para Nova York, onde conheceu Donald Judd, Andy Warhol, Claes
Oldenberg e Joseph Cornell. Sua carreira começou com pinturas, mas logo
ela descobriu as performances e happenings. Foi então que ganhou
notoriedade global.

A mostra já passou por Buenos Aires e depois do Rio de Janeiro será
montada em Brasília. Em seguida, a exposição abre — finalmente — em São


Yayoi Kusama

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Yayoi Kusama (草間彌生 or 草間弥生,
Matsumoto, nascida em 29 de março de 1929) é uma artista japonesa.

Yayoi Kusama é considerada uma das maiores artistas pop japonesas. Tem uma história de vida incrível, cheia de altos e baixos, mas que nem de longe, ofusca sua bela arte contemporânea, conhecida como Polka Dot. Hoje, aos 84 anos, a artista continua a fazer suas artes.
Seu trabalho é uma mistura de diversas artes como, colagens, pinturas, esculturas, arte performática e instalações ambientais, onde é visível uma característica que se tornou a marca da artista: A obsessão por pontos e bolas.

Em todas as suas artes, que possuem um quê de surrealismo, modernismo e minimalismo, podemos notar o padrão de repetição e acumulação.Além disso, Kusama também se embrenhou na arte da literatura, com romances e poesias, escritas em 13 livros. Alguns dos seus romances são considerados chocantes e surrealistas, com personagens fortes como prostitutas, cafetões, assassinos, auto retrato de si própria como Shimako, enlouquecida em Foxgloves Central Park.De onde vem tanta criatividade?

Tudo indica que é devido à esquizofrenia, que a fazia ter uma percepção e uma visão diferente da realidade em que vivia. Segundo ela mesma conta, ela sempre foi atormentada por visões distorcidas, que a faziam enxergar bolas e pontos.Yayoi nasceu em 22 de março de 1929 em Matsumoto-shi (Nagano Ken) e desde a infância sofre com alucinações. Sua relação com sua mãe não era nada boa.

Segundo Yayoi conta, sua mãe era uma mulher de negócios e que jamais aceitou a veia artística da filha, chegando até a agredi-la fisicamente diversas vezes por causa disso.Isso pode ter ajudado a piorar o quadro psíquico de Yayoi, assim como gerou uma grande instabilidade emocional. Como forma de “fuga da realidade” , desabafo e também para mostrar às pessoas como era o mundo que ela enxergava, ela passou a se expressar no papel usando guache, aquarela e tinta a óleo, as bolinhas ou pontos do infinito, como ela também costuma chamar.

Como ela mesma diz: "Minha arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental, originário das alucinações que eu posso ver. Traduzo as alucinações e imagens obsessivas que me atormenta em esculturas e pinturas. Todos os meus trabalhos em pastel são os produtos da neurose obsessiva e, portanto, intrinsecamente ligado à minha doença. Eu crio peças, mesmo quando eu não vejo alucinações, no entanto.Com o tempo, passou a preencher pisos, paredes, telas, objetos e até pessoas com seus pontos." Em toda e qualquer arte de Yayoi, podemos “sentir” seu surrealismo misturadas a visões alucinatórias, porém de forma leve, alegre, colorido. Muitas pessoas que sofrem de doenças mentais como esquizofrenia e outras tantas doenças, podem possuir um talento indescritível em alguma área ou arte.

No caso de Yayoi, além das alucinações, muitas vezes suicida, ela ainda passou a ter TOC, ou seja, as bolinhas e pontos, se tornou uma verdadeira obsessão, que reflete em tudo que venha da artista, não só em sua arte como também no seu visual, que chama muita atenção, mesmo hoje em dia, com mais de 80 anos.Aos 27 anos, Kusama, resolveu ir para os Estados Unidos, a pedido de uma grande amiga e artista, Georgia O’Keeffe. Nessa época, o Japão ainda se recuperava da guerra e Kusama percebeu que lá fora, ela poderia exercer sua arte e ganhar mais reconhecimento.

Em Nova Iorque, ela trabalhou com grandes nomes da Arte Moderna e Contemporânea como Andy Warhol, Joseph Cornell e Donald Judd e logo passou a liderar o movimento da vanguarda.

Participou de diversas exposições de arte a céu aberto no Central Park e Brooklyn Bridge, muitas vezes envolvendo nudez. Engajou-se numa campanha contra a guerra do Vietnã e foi, ou melhor, continua sendo, uma grande simpatizante na luta dos homossexuais por seus direitos na sociedade.

Enfim, sempre foi uma mulher à frente do seu tempo, feminista, moderna e revolucionária por natureza.Em 1973, Kusama, resolveu retornar ao Japão por problemas de saúde. Seu transtorno obsessivo tinha se agravado, e assim se internou em um Hospital Psiquiátrico e lá vive até hoje por vontade própria, apesar de usar seu apartamento há poucos minutos do Hospital como ateliê para sua mente inquieta e sem limites.

Suas obras, que já chegam a milhares, podem ser vistas não só em museus no Japão e Nova Iorque como em várias partes do mundo, como Venezuela, Singapura, Espanha e até no Brasil.

A obra Narcissus garden Inhotim (2009), pode ser encontrada no Centro Cultural Inhotim, em MG. São dezenas de grandes esferas prateadas, que ficam na superfície da água e que podem ser movidas conforme a ação dos ventos.Essa obra é uma réplica/versão da escultura que fez em 1966 para participar da Bienal em Veneza, onde ela espalhou 1500 esferas espelhadas e as vendia por 2 dólares. Entre as bolas, havia placas com os dizeres ” Seu narcisismo à venda”. Era uma forma que ela encontrou para criticar ao sistema das artes.

Suas obras possuem um valor inestimável, como podemos perceber por essa obra abaixo, vendida pela galeria Christie New York pela bagatela de US $ 5,1 milhões, um recorde para um artista vivo do sexo feminino. Considerada louca por alguns, o que se pode dizer de Yayoi Kusama é que mesmo na sua loucura e em seus desvarios, ela encontrou na arte, a fuga e o tratamento da sua doença, se tornando um dos grandes nomes da Arte Pop, ainda em vida. Como ela mesmo diz: Se não fosse sua arte, já teria se matado há muito tempo.





Paulo.

bancodobrasil

Publicado em 01/11/2013-Licença padrão do YouTube
http://www.sp-arte.com/noticias/obsessao-infinita-de-yayoi-kusama-chega-a-sao-paulo-em-maio/

sábado, 11 de janeiro de 2014

SALÃO DE ARTE CONTEMPORANIA




Art contemporain : le peintre Jean-Jacques PIGEON-13min.


Ma caméra et moi avons une chance exceptionnelle !!!
Nous venons de passer 31 jours dans l'intimité de l'atelier du peintre Jean-Jacques PIGEON.
Une expérience marquante que je vous invite à partager avec cet essai filmique mis en musique par Quentin CHEVRIER.
Une production L'art en boîte.
 
 
 
Pintura Contemporania - 2min.

 
 
Salão de Arte Contemporânia - 2013 - 10min.

 
 
 Salão internacional - 8min.




 
Enviado em 22/05/2011-Licença padrão do YouTube
www.lartenboite.com 
 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

VINCENT E THEO - Filme CompletoLegenda-134




Vincent e Theo - Filme Completo (VAN GOGH) Legendado




Publicado em 18/08/2013
A história dos irmãos Van Gogh, Vincent (Tim Roth) e Theo (Paul Rhys) no final do séc. XIX. A relação de Vincent e Theo, a loucura de Van Gogh e o nascimento de um gênero de pintura: o Expressionismo. Filme de 1990 de Robert Altman.
Comunidade: http://www.facebook.com/WaldirBronsonn
Website: http://www.waldirbronson.com


SIMONE DE BEAUVOIR



Os Amantes do Café Flores 

- Autobiografia de Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre - 104min.

Vincent e Theo - Completo - 134min
 
Humano, demasiado humano -
Existencialismo e Budismo - 13min.
Fausto de Goethe - legendado PT - 134min.


Simone de Beauvoir, autora feminista, é homenageada em Doodle do Google





por 
Para o TechTudo

Simone de Beauvoir, famosa feminista, escritora e filósofa existencialista do século XX, é a homenageada pelo Doodle do Google desta quinta-feira (9). A autora lançou ao todo 21 livros e celebraria hoje o seu 106º aniversário. A imagem na página inicial do buscador mostra um desenho de Simone e o seu favorito "Le Café de Flore", em Paris, onde encontrava-se com Jean-Paul Sartre.
Famosa por frases marcantes como "Não se nasce mulher: torna-se" e "É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem ...", a escritora é forte personagem do feminismo e da filosofia. Mais frases da autora podem ser encontradas no site Frases.globo.com.
Simone de Beauvoir, escritora e filósofa francesa, é tema de Doodle do Google (Foto: Reprodução/Google)Simone de Beauvoir, escritora e filósofa francesa, é tema de Doodle do Google (Foto: Reprodução/Google)


Dedicação aos estudos
Batizada como Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, a escritora foi a primeira das duas filhas do casal católico e da alta burguesia Georges Bertrand de Beauvoir e Françoise Brasseur. 
No entanto, ainda durante sua infância, sua família foi fortemente afetada pela crise que veio com o fim da Primeira Guerra Mundial, fazendo com que Simone se dedicasse bastante aos estudos seguindo os conselhos de seu pai, que acreditava que somente o sucesso acadêmico tiraria suas filhas da pobreza. 
Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre em aula de tiro (Foto: Reprodução/Wikipédia)Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre em aula de tiro (Foto: Reprodução/Wikipédia)

Com um alto conhecimento em matemática, literatura e línguas, a autora se graduou em filosofia pela Universidade de Paris (Sorbonne), onde conheceu jovens intelectuais, como Maurice Merleau-Ponty, Paul Nizan, René Maheu e Jean-Paul Sartre.  
Ainda aos 21 anos, a jovem se destacou conquistando o título de Agrégation (agregado) em sua pós-graduação em filosofia, sendo a segunda colocada ao receber tal louvor. Sartre ficou em primeiro, e pessoa mais jovem a obtê-lo. O título acadêmico atesta a qualidade do currículo profissional, científico e pedagógico do aluno para realizar e dirigir trabalho científico independente.
Simone de Beauvoir, escritora e filósofa francesa (Foto: Reprodução/Wikipédia)Simone de Beauvoir, escritora e filósofa francesa (Foto: Reprodução/Wikipédia)



Os livros 
Após uma intensa atividade em instituições escolares e acadêmicas, a de Beauvoir publica sua primeira obra em 1943 a autora publica o romance “A convidada” (L'Invitée), explorando os conflitos de uma mulher de trinta anos e os diversos ângulos e perspectivas que relacionamentos amorosos podem ter. 
Marcando o nascimento do movimento filosófico do existencialismo, este livro a consagrou  como uma das precursoras do movimento, junto com seu amigo e companheiro Sartre. 
Explorando dilemas sobre a liberdade, a ação e a responsabilidade individual e a existência humana, a escritora se destacou ainda com os livros “O sangue dos outros” (Le Sang des autres) e “Os mandarins” (Les Mandarins), romance pelo qual recebeu o Prêmio Goncourt e que é considerado a sua obra-prima.
Capa do livro 'O Segundo Sexo' em francês, volume I e II (Foto: Reprodução/Wikipédia)Capa do livro 'O Segundo Sexo' em francês, volumes I e II (Foto: Reprodução/Wikipédia)

Em 1949, de Beauvoir inaugura a discussão sobre a condição das mulheres com “O Segundo Sexo” (Le Deuxième Sexe), apresentando um apanhado de ideias, pesquisas e estudos que destacam a discriminação da mulher pelo homem. 
O livro, que é um das principais obras do movimento feminista, analisa a situação da mulher sobre a perspectiva sexual, psicológica, histórica, social e política e discute os caminhos que podem levar à libertação de mulheres e homens.
Veja a lista das 21 obras de Simone de Beauvoir
A convidada (1943)
Pyrrhus e Cinéas (1944)
O sangue dos outros (1945)
As Bocas Inúteis (1945)
Todos os homens são mortais (1946)
Por uma Moral da Ambigüidade (1947)
A América dia a dia (1948)
O segundo sexo (1949)
Os mandarins (1954)
Privilèges (1955)
A Longa Marcha (1957)
Memórias de uma moça bem-comportada (1958)
Na Força da Idade (1960)
A força das coisas (1963)
Uma Morte Muito Suave (1964)
As Belas Imagens (1966)
A Mulher Desiludida (1967)
A velhice (1970)
Tudo dito e feito (1972)
Quando o Espiritual Domina (1979)
A cerimônia do adeus (1981)
Simone de Beauvoir e o Feminismo
O ‘O Segundo Sexo’, primeiro grande ensaio sobre a condição da mulher, despertou na sociedade da década de 50 reações contrárias às ideias da autora. 
Posições políticas opostas e ainda a Igreja Católica colocaram o livro, que mais tarde inspirou o feminismo, na lista dos proibidos. Analisando a hierarquia dos sexos e a opressão da mulher em geral, Simone deixou a França devido à repercussão de sua publicação.
Apenas nos anos 1970, quando a parisiense publicou o quarto volume de suas memórias, Balanço Final (1972), passou a apoiar oficialmente o movimento feminista. Dois anos depois, em 1974, criou a Ligue du Droit des Femmes (Liga do Direito das Mulheres).
A vida de Simone de Beauvoir no teatro
Simone de Beauvoir foi recebeu uma homenagem no teatro brasileiro na pele da atriz Fernanda Montenegro.

A vencedora do Globo de Ouro interpretou a escritora e filósofa nos palcos e falou sobre a sua relação com o texto "Viver Sem Tempos Mortos". 
Sozinha em cena, apenas com um foco de luz e sentada em um banco, Fernanda deu vida ao monólogo que fala sobre as obras, a vida e a importância da autora, que você pode conferir mais detalhes ao lado, no vídeo produzido pela TV Globo.
Os relacionamentos
Extremamente dedicada ao engajamento político e a vida acadêmica, a parisiense publicou importantes ensaios filosóficos e também peças de teatro e extensas obras autobiográficas que remontam fieis retratos de sua vida e de sua época. 
No entanto, a escritora sempre teve um intenso relacionamento intelectual e de amizade com o filósofo Jean-Paul Sartre, sendo normal ambos viajarem juntos no verão, levando também seus respectivos companheiros.  Apesar de não ter se casado e nem ter tido filhos, a autora teve longos relacionamentos amorosos com personalidades de destaque no mundo intelectual, como o escritor norte-americano Nelson Algren e o produtor de filmes francês Claude Lanzmann. 
Sua morte
A partir dos anos 80, a vida de escritora e filósofa sofreu com grandes mudanças. Seu companheiro, Sartre morreu de pneumonia e pouco depois, seu grande aliado, Nelson Algren também faleceu. A autora ainda escreveu sobre suas perdas, mas sua saúde começou a se debilitar. 
Ela morreu em 14 de abril de 1986, aos 78 anos, de pneumonia, seis anos após a morte de Jean-Paul Sartre. Sua vida e carreira são grande marco na filosofia e cultura mundial por ter se tornado uma importante escritora e também ser uma mulher independente. Seus restos mortais encontram-se sepultados no mesmo túmulo que Sartre no Cemitério de Montparnasse, em Paris.
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ESCULTURAS NOK AFRICANAS