HISTÓRIA GERAL DA ARTE - RAFAEL
Um vídeo - Excelente - sobre o pintor Rafael.
RAFFAELLO (1483-1520)
Rafael Sanzio ou Raffaello Santi (Renascimento)
As obras do pintor Raphael Sanzio comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplos, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Considerado grande pintor de “Madonas”, Rafael nasceu em Urbino e morreu em Roma – Itália.
“Autorretrato” (cerca de 1506) – Raffaello Sanzio
Óleo sobre tábua, com 47,5 × 33 centímetros, Galeria dos Ofícios, Florença – Itália.
A obra “Autoretrato” foi realizada em 1506, aproximadamente, quando Rafael tinha 23 anos de idade, mais ou menos. Os selos, que mostram a mesma obra, foram emitidos por San Marino (1963) e pelo Vaticano (1944).Óleo sobre tábua, com 47,5 × 33 centímetros, Galeria dos Ofícios, Florença – Itália.
Bloco emitido em 25/05/1983, para comemorar o 5º Centenário de Nascimento do Pintor Italiano Raphael Sanzio, com valor facial de 250 cruzeiros, o bloco (RHM: B-56) mostra a obra “Ressurreição”, exposta no MASP – Museu de Arte de São Paulo.
As girafas de Rafael !
Os episódios foram pintados nas abóbadas do teto, com molduras de formas diferentes. Juntos eles formam figuras harmoniosas, isoladas e em grupos, arranjadas em extraordinárias composições e poses.Rafael decorou a Loggetta Bibbiena redescobrindo formas ornamentais romanas antigas – as paredes e o teto são adornados com cenas grotescas, isto é bizarras, áreas abertas e ornamentos geométricos.
O artista mostrou cenas mitológicas em lunetas, assim como alegorias das quatro estações em nichos. Rafael foi, provavelmente, responsável por todos os desenhos e por algumas outras figuras. O trabalho final decorativo, deve ser entendido pela associação em seu estúdio...
Decoração de Loggetta (1516-17), de Rafael – Afresco no Palácio Pontífice, Vaticano...
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Pintura Renascentista / Técnica de pintura sobre parede / Arte Italiana
Local de realização: Palácio Pontífice, Roma – Itália / Data: 1518-1519
Artista: Rafael Sanzio ou Raffaello Santi (1483-1520)
Dimensões: uma das paredes da “Loggia” no 2º andar
Local de exposição atual: Palácio Pontífice – Cidade do Vaticano
Em 1983, a obra “A Criação dos Animais” apareceu em um bloco no Caribe, emitido por Granada!
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Selos de Costa Rica (1984) que mostram fragmentos da obra: “La Virgem Santana”.
- Selo emitido por San Marino em 1963: “Madalena Strozzi” ou “Lady com Unicórnio”.
- Selo emitido pela Itália em 1970 que mostra detalhe da obra: “Madonna del cardellino” (Madona com pintassilgo) – Galeria dos Ofícios, Florença – Itália.
- Bloco emitido pelo Paraguai em 1984, em comemoração à duas datas: Exposição Filatélica Espanha 84, ocorrida na capital Madri, entre 27/04 a 06/05/1984, e sobre o aniversário de 500 anos do nascimento de Rafael (1483), com a obra “Sagrada Família do Cordeiro” – Museu do Prado, Madri.
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Abaixo, um pôster da obra “Madona e a Criança” (Madona Connestabile), de Rafael. O original data de 1504, feito na Itália (tempera sobre madeira, cerca de 18 cm de diâmetro). Foi adquirido em 1870, da coleção da família Conestabile de Perugia; parece que chegou no Hermitage no ano seguinte...
A pintura foi comprada por Alexander II, que presenteou sua esposa, a Imperatriz Maria Alexandrovna. Do lado direito da tela, selo emitido pela então União Soviética (Federação Russa) em 1970, que mostra a obra de Raphael. Museu Hermitage, São Petersburgo – Federação Russa.
Os pupilos de Rafael (Giulio Romano, Gianfrancesco Penni, Vincenzo Tamagni, Perin del Vaga e Polidoro da Caravaggio), fizeram as histórias do ciclo bíblico...
Veja um selo com detalhe a obra “A Escola de Atenas”, pintada por Rafael, que mostra Aristóteles e compõe uma folhinha de Angola!
Outras emissões filatélicas:
Paraguai 1982 – Scott: 1966/1971. Rafael. Adão e Eva. NT
Uganda 1995 – Yvert: 1175/1180 (6). Scott: 1290/1295. A criação dos animais.
Última atualização: 17/07/2013.
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Madri, Espanha - A mais recente exposição inaugurada no Museu Thyssen-Bornemisza, de Madri, lança novas luzes sobre uma velha polêmica existente em torno da obra de um mestre do renascimento italiano, Rafael Sanzio. O objetivo da mostra é determinar se os quadros pintados nos últimos anos de vida do pintor são de sua autoria exclusiva ou se tiveram a participação de discípulos famosos, como Giulio Romano.
A mostra está centrada na tela Retrato de um Jovem (na foto), pintada em 1518, onde, segundo o curador Mauro Natale, da Universidade de Genebra, “pode-se notar claramente a participação de assistentes que na época ajudaram Rafael a dar conta das encomendas recebidas em seus últimos anos de vida. A obra em questão pertence ao acervo do Museu Thyssen-Bornemisza desde 1928 e durante muito tempo foi atribuída a Giulio Romano, autoria ratificada em 1964 por Philip Hendy, um dos maiores especialistas em renascimento italiano. Agora um terceiro nome, Rafaellino del Colle, passa a integrar a relação de possíveis autores que teriam pintado o jovem retratado na tela, cuja identidade continua sendo um mistério. Com uma expressão facial entre a indolência e a sedução, há quem diga tratar-se de Alessandro de Medici, duque de Florença e filho ilegítimo do papa Clemente VII e de uma aldeã dos arredores de Roma.
Para desfazer dúvidas que nublavam até hoje a obra de Rafael, a mostra do Thyssen-Bornemisza reuniu 15 quadros importantes a ele atribuídos ou a seus colaboradores e os dispôs num mesmo espaço do museu para observação de visitantes atentos. Entre eles estão telas famosas como Virgem com o menino e São Juanito e Retrato de uma jovem, entre outras. Basta um pouco de atenção para perceber a mão do artista em todas elas, embora em muitos casos não tenha sido ele quem as concluiu.
A explicação é que a fama alcançada por Rafael em seu tempo foi tamanha que tornou-se impossível para ele atender a todas as encomendas. A mostra ajuda também a compreender o novo método de trabalho estabelecido por Rafael em seu ateliê, o da execução de obras a partir de desenhos criados por ele e desenvolvidos pelos discípulos.
O que hoje se entende por criação e originalidade é bem diferente do que se pensava no século XVI. Naquele tempo o que artistas e teóricos da arte compreendiam como momento essencial da criação estética era chamado de “invenção” e era, junto ao desenho e às cores, uma das três partes essenciais da pintura. A invenção de uma obra de arte era a “idéia” que se tinha da mesma e se expressava, sobretudo, através de desenhos prévios. A execução definitiva da tela ou do afresco podia ser feita tanto pelo mestre – e neste caso alcançaria qualidade máxima – como por algum membro do seu ateliê, com mais ou menos sorte no resultado final. Rafael e as escolas romana e florentina fizeram do desenho-idéia o elemento essencial da pintura, ao contrário da escola veneziana, que dava mais ênfase às cores.
Sabe-se hoje que até os mais belos afrescos de sua autoria realizados no Vaticano tiveram a participação de assistentes – o que não impede que o mestre morto aos 37 anos se alinhe junto a Miguelangelo e Leonardo, mentes geniais do Renascimento que resolveram partir para outra e mudaram a história da arte. Segundo o curador Mauro Natale, a exposição tem ainda como objetivo “recuperar junto ao público a graça, a suavidade e a beleza da obra de Rafael, caídas em descrédito com a modernidade do século XX”.
Marco Lacerda, S.J.
Jornalista
(Fonte:www.miradaglobal.com) |
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