segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Carl Sagan - Hipátia e o fim de Alexandria (Dublado)



Carl Sagan - Hipátia e o fim de Alexandria (Dublad


Hipátia (ou Hipácia; em grego:
Υπατία, transl. Ypatía) de Alexandria foi uma matemática e filósofa
neoplatônica, nascida aproximadamente em 355 e assassinada em 415. O
fato de Hipátia ser uma filósofa pagã (num meio predominantemente
cristão) é tido como um dos fatores que contribuíram para o seu
assassinato. Porém, estudos mais recentes, como o da historiadora Maria
Dzielska, salientam que Hipátia foi assassinada por razões políticas, no
contexto da luta pelo poder em Alexandria.

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Hipácia de Alexandria e São Cirilo

   Hipácia (Alexandria, 355 ou 370 (?) – 415) Matemática e filósofa
de cultura grega, filha de Téon, um importante homem de ciências que era também
diretor da histórica Biblioteca de Alexandria, foi a única mulher erudita da
Antiguidade. Influenciada pelo pai, seguiu a carreira acadêmica, tornando-se
professora de Filosofia e Astronomia. Como revelam seus contemporâneos, ela
ensinava sem distinção a cidadãos de Alexandria e a estrangeiros, muitas vezes
expondo seus conhecimentos em público, em atenção às pessoas que a abordavam
pelas ruas. Hipácia era admirada por sua inteligência e por sua atuação em
diversas áreas, desde a Álgebra até a Oratória, e alguns dos renomados
estudiosos da região chegavam a lhe pedir conselhos. Tinha fama de solucionar
intrincados problemas matemáticos que haviam desafiado e vencido outros
pensadores de seu tempo. As descrições de sua beleza física somam-se às suas
principais qualidades como estudiosa e motivaram diversas propostas de casamento,
que ela recusou em nome de sua carreira, à qual se dedicava com prioridade.
(Sabendo-se que Hipácia, desde menina, seguia a rigorosa disciplina, ensinada
por seu pai, de conservar a mente sã num corpo são, é bem possível que tenha
sido fisicamente bela). Mas todo o potencial dessa mulher especialmente
brilhante, que primava pela razão e por um incansável interesse no
conhecimento, seria em breve aniquilado.



   O bispo católico Cirilo, então nomeado Patriarca de Alexandria,
era um forte defensor da doutrina cristã, atuando na erradicação e na
condenação das heresias, enquanto Hipácia, possuidora de notável inteligência e
orientada por uma sólida formação científica, não compartilhava de suas
crenças. Cirilo incitava a população a perseguir os pagãos (o que era muito
comum nos primeiros séculos do cristianismo), e assim, num desses episódios de
hostilidade e violência que pontuam a história humana, um grupo de cristãos
indignados acercou-se de Hipácia, retirou-a de sua charrete, arrastou-a pelas
ruas até uma igreja, rasgou suas vestes e, utilizando-se de cacos de cerâmica e
conchas afiadas, arrancou sua pele, procedendo a um brutal linchamento que a
levou à morte. Os membros de Hipácia foram arrancados, e o que restou de seu
corpo, lançado às chamas. Ela foi a última representante do esplendor cultural
da Antiguidade e a última pessoa a trabalhar na Biblioteca de Alexandria antes
de sua destruição e antes que o mundo ocidental sucumbisse, por mil anos, à
chamada Idade das Trevas.

– O mitologista Joseph Campbell lembra que “no tempo de Teodósio, no quarto
século, a única religião permitida era aquela do trono bizantino [o
cristianismo]. O vandalismo envolvido na destruição dos templos pagãos da
Antiguidade poucas vezes foi igualado, na história mundial.”– O dia de São
Cirilo, bispo e doutor da Igreja, é comemorado todo 27 de junho.

    http://www.percepolegatto.com.br/2012/01/14/hipacia/


Sandro Cardinali
Publicado em 01/04/2013- Licença padrão do YouTube
http://youtu.be/cw4rlWIuewk - este vídeo

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